Sociologiza-mos - e carrega Benfica
Como era previsível, alguns companheiros escribas não gostaram do meu post. O Benfica é de todos e de cada um. Burros e supostamente inteligentes. De alguns que se incomodam com um dos órgãos de informação do clube ser a favor da liberdade e do pluralismo, numa edição na semana do 25 de Abril, e de outros que ficam orgulhosos com isso. É assim a vida.
Futebol não é, para mim, só futebol. Por exemplo, eu prefiro ver um jogo no Topo Sul e aplaudir do que estar na tribuna e abanar as jóias. É uma marca de classe. A historia do futebol e de vários clubes está repleta de momentos de intervenção política. O desporto, no caso o futebol, é vida. E vida inclui política. Há vários clubes e atletas espalhados pelo mundo que o afirmam. Do fascista Di Canio ao comunista Lucarelli. Podemos fazer de conta que não e, assim, imaginar que os gestos de John Carlos e Tommie Smith nos Jogos Olímpicos de 1968 não tiveram qualquer significado. Ou a Académica na final da Taça de Portugal. Ou a monumental assobiadela a Durão Barroso na inauguração da nova Catedral.
Dispenso a sociologia e retribuo o elogio de várias afirmações proferidas pelo Bruno.
E vamos lá ganhar no Dragão.