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Catedral da Luz

Catedral da Luz

Inferioridade numérica

02.05.14, Lourenço Cordeiro
Quando o Luisão fez o quarto golo, aos sete minutos do prolongamento, desempatando a quarta eliminatória da Taça de Portugal com o Sporting - naquele que foi um dos jogos do ano - festejei como não tinha festejado o hat-trick de Cardozo. Não festejei tão efusivamente como gostaria porque estava num jantar rodeado de amigos do Sporting, que tinham na minha alegria a sua tristeza simétrica. Mas quando o jogo acabou, e após ter-se gerado o consenso à mesa de que tínhamos acabado de (...)

Orfandade

07.01.14, Lourenço Cordeiro
Portugal perdeu um símbolo, o mundo perdeu um ícone, o futebol perdeu uma lenda, mas o Sport Lisboa e Benfica perdeu uma grande parte do currículo. Os 15 anos de Eusébio no Benfica foram os melhores 15 anos da história do clube, com cinco - cinco - finais europeias. Depois de 1975 só a espaços o Benfica se aproximou do que fora nos "anos sessenta": sim, houve Chalana, o pequeno genial que merecia um palmarés melhor, e sobretudo Eriksson - que, directamente ou através do avatar (...)

15-0

23.08.13, Lourenço Cordeiro
Ganhar ao Gil Vicente em casa não chega para que a confiança seja reposta. É preciso ganhar por muitos e jogar para ganhar por muitos. É preciso que volte o Jorge Jesus que berrava na linha lateral para o Di Maria, aos 83 minutos, com 5-0 no marcador. E é importantíssimo não sofrer golos. Só uma goleada ao Gil Vicente e uma vitória em Alvalade poderão corrigir a falsa partida que o Benfica fez no campeonato.

«Funes Mori»

19.08.13, Lourenço Cordeiro
Jorge Jesus é um homem orgulhoso e receoso. O problema é que o receio tem razão de ser e o orgulho não. Fortemente criticado no final da época passada (que, na sua cabeça, traduziu-se em fracasso apenas devido ao «azar»), Jesus parece empenhado em confrontar directamente os seus críticos não mudando nada. O seu objectivo é levar o Benfica ao sucesso mas admitindo apenas um caminho: o seu. Quer ganhar, mas quer sobretudo que lhe dêem razão. É este o seu orgulho, e é devido a (...)

Benfica 2013/2014

12.08.13, Lourenço Cordeiro
Não se pode esperar muito de uma equipa (e de uma direcção) que está convencida de que resolveu o problema do defesa-esquerdo com a contratação de "Cortez". Aliás, todas as decisões que o Benfica tem tomado nesta pré-época são semelhantes à escolha para defesa-esquerdo de "Cortez", ainda que usar na mesma frase «defesa» e «"Cortez"» pareça esquisito. À excepção dos dois sérvios-maravilha, os miúdos Markovic Vieira Pinto e Zlatko Djuricic, pese embora o facto de ter (...)

Renovar com Jesus

14.05.13, Lourenço Cordeiro
Este texto tem de ser escrito agora, ainda durante o período de convalescença do jogo do Dragão e antes de sabermos o resultado da final de amanhã, porque me parece que a avaliação que os benfiquistas andam a fazer de Jorge Jesus está injustamente dependente daquele golo. Se aquele golo não tivesse acontecido - e este é um cenário que encontra naquilo que se passou durante dos 90 minutos anteriores uma base suficientemente sólida para que o levemos a sério - a entrada do (...)

Quatro

18.03.13, Lourenço Cordeiro
Quatro. Não são os quatro golos, nem sem os quatro pontos: foram quatro os foras-de-jogo mal tirados ao Benfica durante a primeira parte. Quatro: quatro lances "em linha" que o bandeirinha ajuízou mal; quatro lances em que o bandeirinha, na dúvida, matou a jogada. É um critério. Na liga inglesa, a liga mais vista no mundo, o critério é o inverso: entre estar um pintelho em jogo, ou um pintelho em fora-de-jogo, considera-se sempre que o jogador está um pintelho em jogo. No fim do (...)

Resumo

14.01.13, Lourenço Cordeiro
O Porto jogou melhor: criou zero ocasiões de golo, contra três do Benfica (uma deu o golo do campeonato - fechem as votações-, outra foi uma bela jogada, e a última bateu no poste). E parece que finalmente Vítor Pereira veio retratar-se do golo do Maicon da época passada (aquela conversa sobre foras-de-jogo era isso, não era?)