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Catedral da Luz

Catedral da Luz

Muy grandioso

29.09.15, Nuno Gonçalo Poças
Em Bocas del Toro, uma vila simpática do Panamá, na costa do Mar do Caribe, conheço um costa-riquenho que me diz que acompanha o campeonato português por causa de um tico, o Bryan Ruiz, que agora joga no "Sporting de Lisboa". Pergunta-me por que clube sofro. Depois de lhe dizer que é pelo Benfica, comenta: "Ah, Benfica... muy grandioso. Eusébio, Pantera Negra". Caraças, pá, ia chorando.

Futebol dos anos 80

31.08.15, Nuno Gonçalo Poças
Há quem diga que temos de ter calma. Que nos anos anteriores jogávamos "à Jorge Jesus" e que agora temos de nos habituar a jogar "à Rui Vitória". O problema é exactamente esse: eu não quero jogar "à Rui Vitória". Para ver equipas a jogar "à Rui Vitória" tenho a RTP Memória.

Jogos que não se esquecem

26.08.15, Nuno Gonçalo Poças
Há jogos que nos ficam na memória. Uns por bons, outros por maus motivos. O 3-6 em Alvalade, por exemplo, foi um jogo que decorei. Gravado num VHS, foi visto várias vezes, vários dias - às vezes até enquanto almoçava, às vezes num furo na escola. A final da Taça de Portugal de 1993 é outro desses jogos. Tinha 7 anos, quase 8, e ainda hoje sei o 11 inicial de olhos fechados: Neno, Veloso, Mozer, William, Schwarz, Paulo Sousa, Vítor Paneira, Futre, Rui Costa, João Pinto e Rui (...)

Inferioridade numérica

02.05.14, Lourenço Cordeiro
Quando o Luisão fez o quarto golo, aos sete minutos do prolongamento, desempatando a quarta eliminatória da Taça de Portugal com o Sporting - naquele que foi um dos jogos do ano - festejei como não tinha festejado o hat-trick de Cardozo. Não festejei tão efusivamente como gostaria porque estava num jantar rodeado de amigos do Sporting, que tinham na minha alegria a sua tristeza simétrica. Mas quando o jogo acabou, e após ter-se gerado o consenso à mesa de que tínhamos acabado de (...)

Chalana - Queria Ser Pássaro

24.03.14, Bruno Vieira Amaral
«Torpor de fim de tarde. A angústia de se saber que está na hora de ir para casa quando ainda se quer tentar a última finta, outro golo, naquela rua em que só há um candeeiro e mal dá para ver a bola. “Já são horas, Fernando. Olha que vem aí o feijão-verde.” Ele não ouve. Continua. Já não há mais ninguém. Só ele e a bola, cúmplices, a luz débil do candeeiro, um homem que, antes de entrar em casa, bate com as botas no tapete, assobia, um cão, o cheiro a lodo, o (...)

Agora é continuar

18.03.14, Nuno Gouveia
Apesar da exibição de Pedro Proença (os chefes dele já não têm mão nele?) e de Manuel Mota, mantemos a vantagem de 7 pontos para o segundo classificado e ainda aumentamos para 12 pontos para a equipa de Palermo. A vitória frente ao Nacional foi difícil mas alcançada com toda a justiça. Depois de um início muito complicado, a nossa equipa tem demonstrado que é, de longe a melhor equipa do campeonato e que merece ser campeã. Faltam 7 jogos e 14 pontos.