Duas ideias para reflectirmos sobre a vinda do Djalol
Primeira ideia:
Já nem nos devíamos incomodar com esta coisa dos reforços de Inverno. O Benfica nunca foi lá muito bom nisso. Vendo uma lista que A Bola publicava aqui há dias, em 16 épocas, eu diria que, dos quarenta e tal jogadores que o Benfica inscreveu na abertura de mercado de Inverno, houve dois ou três (estou a pensar em Poborsky, Geovanni e David Luiz) que vingaram. De resto, quase tudo erros de casting e uma carga de trabalhos para o departamento de colocação de jogadores excedentários.
Segunda ideia:
Com a excepção do Simão e da épica passagem de Futre pelo nosso plantel, raramente um jogador vindo do clube do fosso fez história de vermelho (Luís Filipe, Peixe, Caneira, Dani, Marinho, Amaral, Cadete, Porfírio, só para citar os mais recentes e notórios).
Não me parece um jogador identificado com o Benfica e, por enquanto, vejo-o mais como um sapo que teremos que engolir. Ao menos que marque um golo bonito à ex-equipa, para o campeonato ou para a Taça da Liga. Vá ao Marquês celebrar o título sem a mulher, e depois volte à sua vida. Ou então que me faça arrepender de ter pensado isto tudo.