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Catedral da Luz

Catedral da Luz

Vestir a camisola sem hesitar.

31.01.12, João Santana Lopes

Há chamamentos que não dão espaço a hesitações. Essas podem ocorrer em relação a aspectos materiais, mas não em relação a aspectos emocionais. O Sport Lisboa e Benfica é mais do que emocional: é pertença, é crença, é sofrimento, é paixão. Por isso nunca se hesita em vestir a camisola deste Glorioso. Assim o espero fazer aqui, doravante.

Pelo Benfica! Sempre!

 

PS: Obrigado pelo gentil convite para participar neste espaço.

Yannick Djaló, uma boa contratação!

31.01.12, Filipe Afonso

É fresquinha a notícia: Djaló no Benfica.

O universo benfiquista esta em alvoroço com a contratação de Floribelo, ao passar pelas tascas de Lisboa a agitação é evidente em qualquer adepto de futebol. Espanto-me ao reparar que grande parte dos benfiquistas, principalmente os habituais maldizentes, estão em desacordo com a aquisição de tal jogador. Passo a explicar o meu espanto. Primeiro, Djaló é um jogador português, o que é desde logo uma vantagem dado o défice de jogadores nacionais. Segundo, as suas características enquanto jogador são conhecidas por todos e, quanto a mim, há muito por explorar: rapidez, agilidade e técnica (alguma). Depois, em termos económico, um jogador que vem a custo zero e que recebe um salário dos mais baixos do plantel é uma aposta com risco muito baixo, mais a mais, as probabilidades de o vender, futuramente, por um valor aceitável (falo de pelo menos 2 milhões) são altas, o que torna o negócio ainda mais aliciante. Por fim, o ex-sportinguismo é um salpico de pimenta que torna Yannick ainda mais apetecível. Por estas e por outras razões que se possam revelar com o seu desempenho desportivo, considero Yannick Djaló uma boa contratação

O 1º dia de Djaló

31.01.12, Daniel Vieira

"Ir para o Benfica é um sonho concretizado" disse Djaló, há momentos, na Benfica Tv.

O recente reforço do Benfica referiu ainda estar feliz por "pertencer à família Benfica", prometendo empenho e sublinhando que irá jogar "onde JJ quiser"!

 

(Note-se que o avançado foi sem a esposa para o treino, para desilusão dos adeptos que não quiseram perder a sua estreia no Seixal.

De salientar que, no discurso, em exclusivo para a nossa TV, Djaló não confirmou que o seu próximo filho/a se chamará Yáguia Vitória) - estas foram para descontrair um pouco do medo que a presença de Djaló me causa.

Espero estar enganado e por isso, a partir do momento em que assinou pelo Benfica, é "um dos eleitos" para vestir o manto sagrado, logo, será defendido até ao dia em que a sua presença seja prejudicial para o clube.

Djaló e afins

31.01.12, José Maria Barcia

Confesso que nunca gostei do Djaló. Nem quando naqueles raros momentos conseguia ser imparcial em relação aos jogadores do outro clube da 2ª Circular.

 

No entanto, o moço agora veste a camisola encarnada e nem que seja só por isso merece uma oportunidade. Chamem-me coração mole mas se ele lá está é porque tem qualquer coisa de boa. Nem que seja mais um exemplo de como o Sporting não consegue aproveitar os seus jogadores e qualquer um, repito, qualquer um pode vingar no glorioso. Mesmo que esse qualquer um seja o Yannick.

Até nem fica mal

31.01.12, Nuno Gouveia

Confesso que não estou particularmente entusiasmado com esta contratação. Tenho as minhas dúvidas que possa ser uma mais valia para este plantel do Benfica. Mas também é verdade que até ao momento Yannick Djaló jogou sempre num clube que não proporciona condições para os jogadores evoluírem. Apesar do Sporting formar bons jogadores, e exemplos disso não faltam, também é verdade que raramente os aproveita. Ou saem muito novos ou acabam por perderem-se nos corredores de Alvalade. Resta-me esperar que o Yannick aproveite os bons ensinamentos que irá receber de Jorge Jesus e nos dê alegrias. Até porque para mim, a partir do momento em que assinam pelo Glorioso passam a pertencer ao meu leque de jogadores preferidos. Pelo menos até aos primeiros jogos...

 

Grave parece-me o empréstimo de Ruben Amorim ao Braga. Não percebo. Não havia mais nenhum clube para o emprestar?

Bah.... reforços de Inverno...

31.01.12, Nuno Camarinhas

Duas ideias para reflectirmos sobre a vinda do Djalol

 

Primeira ideia:

Já nem nos devíamos incomodar com esta coisa dos reforços de Inverno. O Benfica nunca foi lá muito bom nisso. Vendo uma lista que A Bola publicava aqui há dias, em 16 épocas, eu diria que, dos quarenta e tal jogadores que o Benfica inscreveu na abertura de mercado de Inverno, houve dois ou três (estou a pensar em Poborsky, Geovanni e David Luiz) que vingaram. De resto, quase tudo erros de casting e uma carga de trabalhos para o departamento de colocação de jogadores excedentários.

 

Segunda ideia:

Com a excepção do Simão e da épica passagem de Futre pelo nosso plantel, raramente um jogador vindo do clube do fosso fez história de vermelho (Luís Filipe, Peixe, Caneira, Dani, Marinho, Amaral, Cadete, Porfírio, só para citar os mais recentes e notórios).

 

Não me parece um jogador identificado com o Benfica e, por enquanto, vejo-o mais como um sapo que teremos que engolir. Ao menos que marque um golo bonito à ex-equipa, para o campeonato ou para a Taça da Liga. Vá ao Marquês celebrar o título sem a mulher, e depois volte à sua vida. Ou então que me faça arrepender de ter pensado isto tudo.

Formar para desaproveitar

31.01.12, Tiago Mota Saraiva

A contratação de Yannick Djaló não me provoca especial fervor. Resta-me constatar a capacidade sportinguista em formar e desaproveitar jogadores. Haverá outro clube no mundo que tenha tido na sua formação dois dos melhores do mundo da ultima década, sem que os tenha aproveitado para vencer um título que se visse?

Há um país que insiste em fazer o mesmo.

Do Porto, com amor

31.01.12, rms
Não sei se serei, de momento, o único tripeiro que tem a honra de escrever neste ilustre espaço, como são todos os espaços dedicados ao Benfica. Não abdico da minha condição de orgulhosamente tripeiro e benfiquista. Até porque me dá um gozo especial, mesmo quando me espetam com os cinco dedos em riste a relembrar resultados de jogos menos felizes. Nestes dias, a grande rivalidade não é ente o Glorioso e o outro clube da Segunda Circular, é entre o Glorioso e o clube cá da terra. Esse é que é o “clássico dos clássicos”, apesar de a imprensa da metrópole continuar a apregoar o contrário. Ser benfiquista no Porto é um desafio militante e é assim que me assumo: militantemente benfiquista. Adepto de claques enquanto movimentos de massas unidos num propósito comum, assumo que, nos estádios, foram poucos os jogos do Benfica a que assisti. Quem vai para uma bancada cantar e gritar pelo Benfica perde-se mais no ambiente à sua volta do que na bola. Até que ela entra no local certo e, aí, é a loucura.

Sou do Benfica vermelho, não do encarnado, que a outra senhora caiu da cadeira como hão-de cair outros senhores de outras poltronas. Não será por isso de estranhar que, até ao final da primeira volta, 19 dos 38 golos do Benfica tenham sido conseguidos com o pé esquerdo. Sim, esquerdo. Esquerdo a sério, que aqui não há espaço para as ambiguidades de centro-esquerda ou centro-direita. No clube do povo, o pé esquerdo é quem mais ordena.

Sou filho de pai vermelho, vermelho por todo, mas não me lembro como passei a ser do Benfica. Sei que sou. Sei que ainda hoje não sei se lhe perdoo ter-me obrigado a vestir aquela camisa azul e branca às riscas verticais quando o Madjer deu aquela taça europeia ao clube aqui da zona. Nem percebo, até hoje, por que o fez. Mas fê-lo.

E pronto, este sou eu, militante benfiquista, disponível para falar do Benfica, que é muito mais do que falar de futebol.
Está feita a apresentação, vamos ao que interessa.

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