João Gobern, o festejo, e o aproveitamento lírico-dramático de Bruno César
Eu, por acaso, achei este post, moralista e mesquinho, passe o pleonasmo, muito útil: não fazia ideia de que o João Gobern era do Benfica. Até porque minutos depois deste acontecimento que o André Azevedo Alves fez o favor de denunciar à pátria, o mesmo João Gobern lançava a dúvida sobre se o Bruno César não teria tido um «aproveitamento lírico-dramático» no lance do penálti; o atropelo do Elderson ao Bruno César, para quem não viu, teria sido o suficiente para derrubar o próprio João Gobern com facilidade, isto para dar a dimensão certa ao disparate que é este comentário. Mas não me surpreendo, não é o primeiro - nem o último - caso de comentadores benfiquistas que, à semelhança do que Pedro Proença faz com especial eficácia na arbitragem, tentam mascarar a sua preferência clubística com este tipo de entradas fora de tempo.