O verdadeiro espírito do Benfica tem sido representado na última década pela secção de futsal. Esta modalidade é-me especialmente querida, pois fui durante alguns anos dirigente da equipa de futsal da Associação Académica da Universidade do Minho, hoje SC Braga/AAUM, e como tal, acompanho atentamente o futsal há mais de uma década, mais ou menos desde que o Benfica entrou e cilindrou a concorrência. Desde que se iniciou na modalidade, o Benfica conquistou 6 títulos de Campeão Nacional, 5 Taças de Portugal, 5 Supertaças e o inesquecível título de Campeão Europeu. Uma equipa que tem dominado a modalidade e é, sem dúvida, a maior força em Portugal. Todos os benfiquistas devem estar eternamente gratos aos treinadores Alípio Matos, Adil Amarante, André Lima e agora Paulo Fernandes, pelos títulos conquistados. Como jogadores, destaco sobretudo o Pedro Costa, eterno capitão, André Lima, a alma do Benfica durante tantos anos, o grande Zé Carlos, o Nelito, que felizmente ainda está na estrutura, o Zé Maria, ainda hoje recordista de jogos, o Arnaldo, goleador incansável, e o fantástico Ricardinho, que agora nos abandona, mas que estou certo que irá regressar novamente. Outros jogadores mereciam destaque individual, como o Gonçalo Alves, o César Paulo, o Joel Queirós, o Bébe, estes ainda no clube ou o Drula, o Vitinha, o Rogério Vilela ou o João Marçal, entre outros que estarei a esquecer-me. Um conjunto de profissionais que nos merece respeito e admiração. O verdadeiro Benfica é este: da ambição e dos títulos. Um exemplo que nos deve deixar a todos orgulhosos.
Nota especial: gostei muito de ouvir ontem o capitão Gonçalo Alves e o Vice Presidente das modalidades, João Coutinho, pelo desportivismo e fair play que demonstraram. Ao contrário dos calimeros.