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Catedral da Luz

Catedral da Luz

A minha bandeira

29.06.12, José Maria Barcia

 

A bandeira portuguesa é minha. É minha porque sou português e aceito que ela seja minha. É uma bandeira remendada, suja e pouco apresentável. O mastro em que se sustem, já torto, pouco mais se vai aguentando.

 

Mas a bandeira é minha. É uma bandeira bonita. É uma bandeira com história. Teve pais, a nossa bandeira, avós e bisavós. É uma bandeira com orgulho. A bandeira não é só minha. De bom grado partilho a bandeira com quem a quiser agarrar.

 

A bandeira portuguesa emociona-me. Tem um hino atrás, tem tanto atrás que o peso é demasiado. Às vezes é difícil aguentar o peso do que nos persegue. E precede.

 

A bandeira portuguesa é minha, tanto como é nossa. Mas está manchada e esburacada. Foi bandeira que fez de capa para esconder, de toalha de mesa para proteger. Foi usada de todas as maneiras quando só uma seria aceitável: hasteada bem ao alto.

A filial de Palermo

29.06.12, Nuno Gouveia

Os lagartos têm vindo a vestir a pele de filial dos andrades. Depois da "oferta" de Moutinho a um clube supostamente rival, agora a possível troca entre Miguel Lopes, um jogador medíocre, por Adrien, que tem um enorme potencial. Os seus adeptos, esses, vão assistindo a estes erros de forma passiva, que apenas aumentam a menoridade do clube. Não faltarão os idiotas úteis a defender esta opção, mas no final, como quase tem sucedido nos negócios entre estes clubes, quem ficará a ganhar serão os de Palermo. Será mesmo apenas incompetência ou haverá algo mais por trás?

Vamos ao que interessa?

29.06.12, rms

Acabou o Euro para Portugal e para a Alemanha. Confesso que a minha selecção era a República da Irlanda, que faz do futebol aquilo que deve ser: uma festa para os adeptos. Fora isso, a "espinha dorsal da selecção portuguesa" - alguém se lembra disto? - resumiu-se a Nelson Oliveira, miúdo que, felizmente para nós, jogou pouco tempo, não fosse este Euro levá-lo já para outras paragens. Torcemos pela Itália. Acabou o Euro.

 

Agora, podemos voltar ao que realmente interessa?

 

Mau sinal para a nova época?

28.06.12, Francisco Castelo Branco

Depois das emoções do Euro, regressamos ao nosso campeonato e também ao dia-a-dia do Benfica. Nestas ultimas semanas houve pouco espaço para dar atenção ao glorioso mas ainda assim há alguns destaques a fazer. O Euro vai acabar e começará agora a loucura das transferências, isto num ano de crise.

Não se percebe a contratação de três jogadores do Paços de Ferreira. Espero que Michel não venha para substituir Saviola. E que dizer de Luisinho, essa grande pérola do lado esquerdo benfiquista. Se na esquerda não há ninguem, a direita continua sem alternativa a Maxi e este ano poderá não haver Witsel para uma solução de pronto socorro.

As indefinições são muitas e só mesmo lá para Setembro é que a equipa estará bem definida, mas parece que as trapalhadas vão continuar, isto no sentido de não haver alvos bem definidos e continuarmos com experiências inuteis e ainda por cima com equipa B, muitos são aqueles que estarão sob observação de Jesus. Uma coisa é certa: o Benfica desde a saída de Coentrão ainda não definiu bem qual o alvo que se assemelha mais ao actual jogador do Real, pelo que este será mais um ano de experiências ou de uma aposta falhada.

Grave é a entrevista de Jesus. Querer ganhar a Liga e a Champions não parece realista, ainda que o Benfica entre em campo sempre para ganhar. No entanto, uma equipa consistente e forte dentro para depois conquistar fora de portas. No meu entender, a nova época começa mal por causa desta entrevista. Concordo em absoluto com o que o Filipe Boto Machado escreveu.

Sendo esta a época mais importante para Jesus, é a do vai ou fica; não se percebe a falta de "inteligência" do nosso treinador. Será que ele não entende que os ânimos dos adeptos estão exaltados?

Mudar as mentalidades

28.06.12, Nuno Gouveia

Bruno César, que está cá há um ano, ainda não percebeu o que é o Benfica. Na verdade nem o posso censurar muito por isso, pois também temos dirigentes e treinadores que padecem do mesmo mal, estes com responsabilidades bem maiores. Mas ao dizer que a época passada teve um saldo positivo, quando apenas ganhamos a quarta competição do calendário, Bruno César devia receber uma multa pesada. Não se pode construir um espírito vencedor (e isso tem faltado na estrutura do futebol) quando alguém lá dentro pensa que é positivo não ser campeão. Se não sabem o que é isso, falem com os colegas do Futsal.

Uma década de títulos

24.06.12, Nuno Gouveia

 

O verdadeiro espírito do Benfica tem sido representado na última década pela secção de futsal. Esta modalidade é-me especialmente querida, pois fui durante alguns anos dirigente da equipa de futsal da Associação Académica da Universidade do Minho, hoje SC Braga/AAUM, e como tal, acompanho atentamente o futsal há mais de uma década, mais ou menos desde que o Benfica entrou e cilindrou a concorrência. Desde que se iniciou na modalidade, o Benfica conquistou 6 títulos de Campeão Nacional, 5 Taças de Portugal, 5 Supertaças e o inesquecível título de Campeão Europeu. Uma equipa que tem dominado a modalidade e é, sem dúvida, a maior força em Portugal. Todos os benfiquistas devem estar eternamente gratos aos treinadores Alípio Matos, Adil Amarante, André Lima e agora Paulo Fernandes, pelos títulos conquistados. Como jogadores, destaco sobretudo o Pedro Costa, eterno capitão, André Lima, a alma do Benfica durante tantos anos, o grande Zé Carlos, o Nelito, que felizmente ainda está na estrutura, o Zé Maria, ainda hoje recordista de jogos, o Arnaldo, goleador incansável, e o fantástico Ricardinho, que agora nos abandona, mas que estou certo que irá regressar novamente. Outros jogadores mereciam destaque individual, como o Gonçalo Alves, o César Paulo, o Joel Queirós, o Bébe, estes ainda no clube ou o Drula, o Vitinha, o Rogério Vilela ou o João Marçal, entre outros que estarei a esquecer-me. Um conjunto de profissionais que nos merece respeito e admiração. O verdadeiro Benfica é este: da ambição e dos títulos. Um exemplo que nos deve deixar a todos orgulhosos. 

 

Nota especial: gostei muito de ouvir ontem o capitão Gonçalo Alves e o Vice Presidente das modalidades, João Coutinho, pelo desportivismo e fair play que demonstraram. Ao contrário dos calimeros

orgulho

23.06.12, Daniel Vieira
Modalidades fazem história


Pela primeira vez em 108 anos de história, o Benfica conquistou quatro títulos numa só época em diferentes modalidades.

Basquetebol, hóquei em patins, futsal e atletismo (equipa masculina) sagraram-se campeões nacionais e fizeram da época 2011/12 a mais vitoriosa de sempre da história do clube.

Fonte: A BOLA

Benfica campeão nacional de futsal

23.06.12, Filipe Boto Machado

O Sport Lisboa e Benfica é campeão nacional de futsal! Numa final do playoff bem disputada, venceu o Benfica por 3-2. Já tínhamos terminado a fase regular em primeiro lugar e agora na final vencemos mais jogos do que o Sporting. Fomos justos campeões. Recuperámos o nosso lugar, o lugar que nos fugia há dois anos. Além disso, vencemos também Taça de Portugal e Supertaça. Não podem restar dúvidas sobre quem é a melhor equipa nacional de futsal. Parabéns a todos quantos trabalharam para tornar esta época num sucesso para o futsal do Benfica.

Os calimeros fizeram o jogo do costume antes de entrarem no pavilhão da Luz. Elaboraram o comunicado da praxe, choraram e fizeram queixinhas. Falaram de verdade desportiva, fair-play e acusaram o Benfica de incitar a violência. Para não variar, adoptaram a postura de defensores da moral, do desportivimos e dos bons princípios. Estavam a tentar condicionar o árbitro ou ter uma desculpa para uma eventual derrota. Eles são sempre assim. É uma questão de cultura. Na hora da derrota, nem apareceram no obrigatório flash interview. Com eles, depois do jogo, o desportivismo e os bons princípios só estão presentes quando o restultado é favorável. Certamente, como bons calimeros que são, estão nesta hora a chorar a mão de Joel Queirós que deu origem ao golo do 5-3. Nem valerá a pena que nenhum de nós lhes relembre os dois penaltis que lhes foram perdoados, pois sabemos que, para eles, as decisões favoráveis nunca são injustas.

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