Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Catedral da Luz

Catedral da Luz

A arbitragem habilidosa dos novos tempos (actualizado)

19.08.12, Filipe Boto Machado

Ontem, na Luz, Artur Soares Dias fez uma arbitragem habilidosa, daquelas que a nova escola de árbitros sabe fazer (ele e o Proença são os expoentes máximos).

Estes novos árbitros são muito bons, roubam de uma forma muito mais discreta. No passado eram coisas muito evidentes: grandes penalidades, golos anulados, expulsões incorrectas, etc. Agora, rouba-se de outro modo. A partir do 2-2 foi vê-lo fazer o possível para o tempo passar e nada acontecer. Faltas inexistentes contra o Benfica no meio campo passou a ser algo corriqueiro. Beto demorava o tempo que queria e ele só o repreendia, interrompendo para isso o jogo e dirigindo-se a ele a passo. A equipa médica do Braga entrou para assistir um jogador a 2 metros da linha de fundo e lá esteve durante cerca de 1 minuto. As faltas passaram a ter que ser batidas no local exacto da infracção (mas até então havia liberdade para bate-las na proximidade). Cardozo levou um amarelo por uma jogada em que Beto simula uma agressão. Interrupções, muitas interrupções, o jogo jamais teve 3 minutos seguidos desde o 2-2. No final, 4 golos, 6 substituições, uma expulsã o em que o jogador expulso demorou 2/3 minutos a sair do campo, meio minuto (no mínimo) por pontapé de baliza batido por Beto, uma interrupção para assistência de um jogador do Braga e outra para entregar uma garrafa que se encontrava na área do Braga dão lugar a 4 minutos de compensação (recordo que cada substituição vale, no mínimo, 30 segundos, por isso tudo o resto deu lugar  a 1 minuto!!!). Hoje, ninguém falará de uma má arbitragem, pelo menos, com "influência directa" no resultado. Todos falarão de uma grande penalidade bem assinalada e um cartão amarelo mal mostrado a Douglão. Ninguém falará do deprimente espectáculo do apito que foi a segunda parte.

Sim, é verdade que não foi pelo árbitro que perdemos pontos. Como disse a quem estava comigo depois do jogo, o 11 escolhido, a opção por Melgarejo e as substituições mal feitas colocaram-nos a jeito destas habilidades. No entanto, não queria deixar de chamar a atenção para esta nova forma de arbitragem que nos prejudica com outra classe, discrição e habilidade. Temos que ser muito melhores para resistir a estas habilidades e hoje, por culpa de JJ, não fomos assim tão melhores que o Braga.

 

Actualização:

Hoje, no jogo do Porto, zero golos, zero expulsões, um guarda-redes mais célere a repor a bola em jogo, menos interrupções e muito menos polémica deram lugar a 5 minutos de compensação que só terminaram aos 6 minutos e 45 segundos. O tempo de compensação foi exagerado? Talvez não, mas, se este jogo merecia 5 minutos de compensação (transformados depois em quase 7 minutos), o jogo de ontem mereceria no mínimo 8 minutos para além dos 90. Poderia ser um problema do futebol português, mas é apenas um problema em certos jogos.

Estas arbitragens que nos prejudicam são implicitamente incentivadas pelo nosso presidente que, entre outras coisas, apoia Fernando Gomes, braço direito de Pinto da Costa durante os anos de fruta e café com leite, na presidencia da Liga e, posteriormente, na FPF. Quando dá jeito, critica-se o passado corrupto de alguns indivíduos, mas depois apoiam-se aqueles que foram o seu braço direito. Eu só pergunto, porque é que apoiamos aqueles que nos roubaram e vão continuar a faze-lo? Porquê? O que ganhamos com isso ou o que ganha LFV com isso?

Com o Luisão a ministro das finanças a Alemanha piava fininho* (actualizado)

19.08.12, Tiago Mota Saraiva

Daqui

 

As opiniões sobre o chamado Caso Luisão são sintetizáveis em dois grandes grupos. O primeiro, dos anti-benfiquistas, que culpam o capitão do Benfica por um acto de indisciplina e o segundo, da maioria dos benfiquistas, que defende existir uma cabala, talvez orquestrada em sólo nacional, para prejudicar a nossa grande nação castigando um dos seus esteios na defesa.

Mas concentremo-nos no árbitro, o tal Christian Fischer. Admitamos que o árbitro ia mostrar o segundo amarelo a Javi Garcia e que foi agredido por Luisão. Um profissional da arbitragem teria expulso os dois jogadores e continuado o jogo. Ao invés, Fischer retirou-se da partida, há quem refira que nem sequer terminou o jogo.

O árbitro optou por deixar de o ser procurando, com a sua saída, dar uma lição moral, fico com a dúvida, se aos jogadores do Benfica, se ao país.

Como perceberão não partilho da teoria da cabala. Acho, isso sim, que a saída de Fischer foi uma acto de arrogância moral, nada pedagógico, imediatamente corruborado pelos adeptos do mediocre Fortuna pedindo que o jogo continuasse trocando o Benfica pelas suas reservas. Na minha opinião este episódio diz mais sobre a Europa do que sobre o profissionalismo de Luisão. 

Será que Fischer reajiria desta forma se o jogo fosse entre o Fortuna e o PSG? Será que não ficaríamos embaraçados se um árbitro português tivesse o mesmo comportamento num jogo particular no Restelo entre o Belenenses e o Bayern de Munique?

 

* Frase que reproduzo de memória e que ontem, segundo o repórter de campo da telefonia, constava de um cartaz no Estádio da Luz (que os resumos da televisão Oliveira/Bava/Relvas não mostra).

 

ADITAMENTO I : Para se perceber melhor o que aqui se trata veja esta declarações antigas, cada vez mais reinantes.

ADITAMENTO II : Título actualizado depois de ter recebido a imagem

2013-2014

19.08.12, Lourenço Cordeiro

Jorge Jesus deveria ter saído no final de 2010-2011; inventou-se um bode expiatório (Roberto) não saiu. Deveria ter saído no final de 2011-2012; inventaram-se dois bodes expiatórios (Emerson e Capdevilla) e não saiu. Quando se esperava a correcção dos erros do passado, eles voltam ampificados (Melgarejo e a colónia de extremos). Para mim, já é claro que Jorge Jesus será despedido durante a primeira volta. Concentremo-nos, pois, na época de 2013-2014.

A telefonia*

19.08.12, Tiago Mota Saraiva

 

Há tempos atrás os comentadores de serviço das telenovelas do regime enalteciam os resultados "positivos" da nossa balança comercial. O que não diziam é que esse número, aparentemente interessante, apenas encontrava um registo semelhante nos tempos da II Grande Guerra. O regresso ao passado e a um país cada vez mais desigual e miserável está em marcha e sente-se a todos os níveis.

Serve esta introdução para constatar que durante este ano não irei, muito provavelmente, ver jogos do Benfica para o campeonato nacional - tal como a maior parte dos adeptos do nosso glorioso. O canal de Joaquim Oliveira conseguiu abocanhar todos os jogos da 1ª Liga, com o alto patrocínio do ministro Relvas e confortado com os dinheiros da PT, numa operação certamente decidida na mariscada do Ancão.

O regresso à telefonia é, por mim, um facto consumado. Sem dramas (todos os nossos males fossem esses!), mas ciente que o acesso de todos aos jogos do Benfica é, esta época, ainda mais difícil.

Para quem gosta de futebol, o futuro está na rádio. Com os bilhetes de futebol a preços proibitivos para a maioria da população, com os plasmas a avariarem-se assim que termina o periodo de garantia e vivendo no único país do mundo em que, apesar da mudança de emissão do sinal para digital terrestre, o cartel das empresas de televisão por cabo conseguiu que isso não significasse o aumento do número de canais em sinal aberto.

 

* Sim, telefonia, como se dizia antigamente.

Benfica 2-2 Braga

19.08.12, Filipe Boto Machado

O Sérgio Lavos e o Nuno Gouveia já disseram quase tudo. Dois ou três pontos que gostaria de referir e que reforçam parte do eles já disseram:

 

- Jorge Jesus é o grande culpado deste mau início de campeonato. Durante toda a pré-época, o Benfica jogou em 4-2-3-1. No primeiro jogo do campeonato, o mestre da táctica decide jogar em 4-4-2. Hoje, regressámos ao passado (mais precisamente há 2 anos atrás, antes da chegada de Witsel e mudança do sistema de jogo) e voltámos a sair a jogar daquela forma ridícula que não deixou saudades e que é mais ou menos isto: Javi García recua e coloca-se entre os centrais, formando uma linha de três, Witsel obviamente é forçado a recuar, os laterais sobem, os extremos colocam-se na linha dos avançados, formando uma linha de quatro; entre o trio Javi García-Luisão-Garay e Cardozo-Rodrigo, na zona central do campo, existem 30/40 metros ocupados apenas por Witsel; quando pressionados, os defesas jogam para o lateral ou dão um chutão para a frente, entregando a bola ao adversário; se a bola for entregue ao lateral, este tenta jogar no extremo e em tabelas procuram chegar até à linha; o meio campo é, deste modo, entregue ao adversário. O nosso catedrático viu isto impávido e sereno com Carlos Martins e Aimar ao seu lado. O Benfica só criou perigo aos repelões, não teve posse de bola e precisou sempre que alguma individualidade levasse a bola para a frente e fizesse sozinho o que em conjunto, por existir demasiado espaço entre sectores, a equipa não foi capaz de fazer. Que grande equipa no futebol europeu joga com apenas dois jogadores no centro do meio-campo, sendo um deles Javi García, um jogador que joga como puro trinco à frente dos centrais? Que equipa quer vencer um jogo, entregando o meio-campo ao adversário?

 

- Enzo Pérez e Carlos Martins, os jogadores em maior destaque pela positiva na pré-época, ficaram no banco. Carlos Martins nem chegou a entrar. Salvio e Rodrigo, que nunca jogaram um minuto na pré-época, foram titulares (e diga-se em abono da verdade, individualmente, nem jogaram mal). Bruno César fez a pré-época como 10 e sempre jogando mal, mas hoje foi aposta para a esquerda, passando ao lado do jogo. No banco não tínhamos um único ponta-de-lança, pois os únicos dois convocados foram titulares, mas tínhamos três extremos e dois "10". Em suma, JJ passou uma mensagem negativa a Carlos Martins e Enzo Pérez, escolheu mal o 11, escolheu mal o banco e fez mal as substituições. Pior era difícil!

 

- Melgarejo foi a aposta para lateral esquerdo e fez o óbvio: cometeu erros. Durante toda a pré-época foi raro o jogo em que não errou e os seus erros não deram golo. Hoje era natural que acontecesse o mesmo. A culpa não é dele. A culpa é de quem, por capricho e mais uma manifestação de vaidade, quer descobrir nele um novo Coentrão (foi assim com Roberto e Emerson, teimosias de um tipo que não tinha onde cair morto antes de vir para a Luz e agora se acha o rei do futebol português). Queima-se um bom extremo e perdem-se pontos. Era quase certo que Melgarejo ia errar no jogo de hoje. Era provável que um desses erros acabasse em golo. Foram dois erros e dois golos. Investe-se dezenas de milhões de euros num plantel cheio de soluções do meio campo para a frente e o catedrático decide tramar tudo com a invenção de um lateral esquerdo. Como pode uma equipa querer ser campeã sem um lateral esquerdo a sério? Estou farto de ver estes disparates acontecerem com a conivência do presidente do Benfica...

Jasus

19.08.12, Sérgio Lavos

 

O Nuno Gouveia focou-se - e muito bem - no absurdo problema do lateral-esquerdo, mas o Benfica que voltou a não ganhar numa primeira jornada do campeonato foi prejudicado por opções absurdas de Jorge Jesus.

 

O onze inicial não lembra a ninguém, muito menos ao Diabo (que até é vermelho). Passando pela mesma defesa da época passada enxertada com um boa promessa de extremo queimada (para já) pela teimosia do treinador, passamos para o meio-campo e vemos o nosso jogador mais criativo a ser encostado a Javi Garcia. Witsel, que tinha vindo a fazer uma excelente pré-epoca jogando lado com Carlos Martins, teve de recuar e preocupar-se com situações defensivas, apenas para que pudesse entrar Rodrigo. Se a ideia parece meritória em teoria - tudo indica que o jogador espanhol está de volta à boa forma pré-sarrafada de Bruno Alves -, na prática Jesus mudou o modelo da pré-epoca; e num jogo de dificuldade elevada. Para além disso, Cardozo, depois de um jogo a meio da semana e de uma viagem de regresso extenuante, foi o parceiro escolhido para o ataque. Resultado: um buraco no meio-campo, entre Witsel e Rodrigo - que apenas foi compensado a espaços com as descidas e os sprints deste último -, e o fio de jogo, tão arduamente entretecido por Carlos Martins nos jogos de preparação, quebrado.

 

Nas alas, mais dois equívocos: Bruno César jogou quase todos os jogs anteriores a estes na posição 10 e agora voltou a ser encostado à extrema. Ainda por cima, a extrema onde ele menos rende, a esquerda. Tudo para que pudesse entrar a contratação de última hora, Sálvio, sem treinos nas pernas e sobretudo sem entrosamento com a equipa. No banco, o regressado Enzo e o dinâmico Nolito olharam para um jogo apagado de César uma partida aos repelões de Salvio - sem dúvida que este estará na primeira linha para ser titular e hoje já provou a sua utilidade, mas deixar no banco que começava a ganhar confiança (Enzo) para entrar um recém-chegado mostra que o Jesus não sabe gerir o plantel da melhor forma. Talvez por isso Enzo quando entrou pouco tenha feito. Da bancada, olhava o jogo a contratação de oito milhões, Ola John, que pelos vistos já foi encostado por mais uma birra de Jesus. Incompreensível.

 

Poder-se-á dizer: foi apenas o primeiro jogo, foi apenas um empate. Não, não foi. Foi o demolir de grande parte do que tinha sido feito na pré-epoca. O Benfica tinha um modelo no qual Carlos Martins pautava o jogo. Hoje, ficou a ver os colegas perderem-se em raides individuais com pouco nexo. Quando a equipa precisava de arrancar para a vitória, Jesus tirou o melhor jogador do Benfica, Rodrigo, e fez entrar um Aimar vindo de uma lesão, a jogar pela primeira vez esta época. Risível, sobretudo quando (lá está) Martins continuou sentado. Jorge Jesus errou em quase tudo: na equipa inicial, nas substituições, no sistema e no modelo de jogo. O problema não é só Melgarejo - e espero que não se perca o que poderá ser um bom extremo apenas porque Luís Filipe Vieira não quis comprar um lateral que chegasse para ser titular e Jesus acha que pode encontrar duas vezes ouro, depois do achado Fábio Coentrão. Melgarejo não merece. 

Não jogarás sem lateral esquerdo

18.08.12, Nuno Gouveia

A ignorância da dupla Jorge Jesus e Luís Filipe Vieira custou-nos dois pontos. Iniciar a época sem um lateral esquerdo de raiz é de uma incompetência atroz.   O empate de hoje revela que quem manda no Benfica não sabe defender os interesses do clube, estando mais preocupado com outros valores que não a ambição de ganhar. E não me venham com desculpas esfarrapadas como a falta dinheiro. Quem tem oito milhões para contratar um extremo que nem sequer foi convocado hoje podia perfeitamente ter comprado um titularíssimo para o lugar. 

 

Agora, depois destes dois pontos perdidos devido à sua incompetência, espero que emendem a mão e comprem um jogador para o lugar. Porque não se iludam. Com Melgarejo ou com Luisinho, coisas destas vão repetir-se mais vezes. E assim se perdem títulos...

A ver o Nélson Oliveira (1)

16.08.12, Filipe Boto Machado

No primeiro jogo como titular na Selecção Nacional, Nélson Oliveira marcou um golo, um grande golo, à ponta-de-lança. Ele não, peço desculpa pelo lapso. Quem marcou o golo foram os adeptos do Benfica, a comunicação social, as capas d’A BOLA, Paulo Bento, LFV, as quotas do Benfica na Selecção, o sistema, etc. Que grande golo que todos nós marcámos! Foi só um golo que marcámos num amigável frente ao Panamá, mas, para primeiro jogo a titular e sendo o Nélson tão tosco, tivemos grande mérito no movimento que o levámos a fazer. Conseguimos fazer com que o Nélson dominasse a bola de costas para a baliza, se virasse, aguentasse a carga enquanto corria com a bola e rematasse forte e colocado.

 

Desde meados de Maio, quando saiu a convocatória para o Euro 2012, que se assistiu, por parte dos adeptos dos nossos adversários, principalmente os calimeros, ao lançamento da campanha “o Nélson Oliveira é um flop que não merece lugar na Selecção Nacional”. O rapaz fez 20 minutos minutos em cada jogo no Europeu, mas, como não fez golos, logo surgiram críticas oportunistas na blogosfera lagarta. Basta dar um salto ao “És a nossa fé” para ver a quantidade de posts escritos (dezenas), promovendo a campanha acima referida. Para eles, estava provado que o Nélson Oliveira não valia nada, estava na Selecção a cumprir a quota do Benfica e não devia ter sido convocado. Não interessava se era jovem, qual a concorrência que tinha no seu clube, nem a crónica ausência de avançados no futebol português, o Nélson não jogava um chavelho, não tinha feito golos e iria continuar sem os fazer. O Nélson Oliveira não podia ser bom porque tinha sido formado no Seixal.

Ontem, muita gente deve ter ficado com uma azia desgraçada, pois Paulo Bento, cumprindo a quota de jogadores do Benfica emprestados a outros clubes, decidiu apostar no Nélson Oliveira e as coisas, por milagre, correram bem. Quem viu o jogo de forma isenta sabe que o Nélson Oliveira fez mais coisas boas do que o golo que marcou. Entre outras coisas, isolou duas vezes Cristiano Ronaldo em lances que não terminaram em golo devido a duas boas defesas do guarda-redes. Também errou. Falhou um golo que tinha obrigação de marcar pouco depois de inaugurar o marcador. Em suma, ontem, o Nélson Oliveira foi o jogador que os benfiquistas conhecem. Fez coisas boas e coisas más. Mostrou que tem potencial, mas que também precisa crescer para deixar de ser promessa e passar a certeza. Ainda assim, provou que tem lugar na Selecção, pelo menos, como 3ª opção para a o ataque. Vamos ver o seu desempenho este ano no Corunha e como vai evoluir. Não espero que marque tantos golos quantos os posts que lhe dedica a blogosfera lagarta por cada participação sem golos, quero apenas que se torne melhor jogador para regressar à Luz na próxima época para confirmar o valor que benfiquistas, comunicação social e Paulo Bento acreditam que ele tem. O futebol português já teve muitas promessas que deram em grandes jogadores e outras que deram em flops. O Nélson Oliveira deveria ser apenas mais um jogador em um dos grupos. No entanto, seja qual for o seu futuro, o Nélson Oliveira ficará para a história como o primeiro jovem jogador português que, sem o benefício da dúvida, tentaram rotular de flop antes de o ser.

 

No dia 1 de Julho 2012 escrevi que o Nélson havia de responder com golos ao veneno que os calimeros expeliram desde que tiveram conhecimento da sua convocatória para o Euro-2012. Aqui fica a primeira resposta do Nélson Oliveira a este tipo de posts:

 

http://sporting.blogs.sapo.pt/275174.html

 

Assim é que se fala...

16.08.12, Filipe Boto Machado

Pode estar cá há apenas uma época, mas já percebeu o que é o Benfica. Rodrigo disse ontem que "no Benfica ser segundo é como ficar em último". Uns chamam-lhe arrogância, mas esta é a verdadeira cultura benfiquista. Acima de tudo, o Benfica nasceu para vencer. Quando não vence, os adeptos não ficam satisfeitos com um 2º lugar, seja qual for o desempenho nas outras competições, a distância para o 1º, a classificação na época anterior, o clube que tenho ficado em 1º e os que tenham ficado abaixo na classificação final. Assimilar isso é meio caminho andado para ter sucesso no Benfica, porque o 1º lugar é a exigência mínima para quem jogue no Benfica.

 

Não inventar

15.08.12, Nuno Gouveia

Já não me recordo do Benfica ganhar na primeira jornada. Espero que este ano seja bem diferente. E para isso, é importante Jesus não inventar. Esta é a equipa que colocaria em jogo. Cardozo vai estar fora até sexta-feira e por isso deverá começar no banco. Aimar está a recuperar de uma lesão e Salvio ainda não fez nenhum jogo desde que chegou ao Benfica. São três fortes opções para serem titulares nos próximos jogos ou entrar já no decorrer do jogo deste sábado. A estes podemos ainda acrescentar Ola John, Gaitán, Bruno César ou Saviola. Já se percebeu que o nosso problema não é do meio campo para a frente. Mas, quais as alternativas para a defesa? Pois... Recordo que até ao dia 31 de Agosto ainda há tempo para corrigir esta incrível falta de estratégia para a equipa.