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Catedral da Luz

Catedral da Luz

Esta doeu

26.01.14, João Santana Lopes

Bem, depois de:

 

- ver partir, por exemplo, o Nélson Oliveira e o Miguel Rosa (um emprestado, o outro "dado");

- não ver jogar os "putos" que ainda restam (e são alguns, felizmente) de forma habitual (Nosso Senhor lá saberá o porquê);

- estar constantemente ameaçado pela saída deste ou daquele;

- ter sentido novamente a classe de um novo Rui Costa, ontem;

 

Eis que surge isto (como foi também dito aqui). Sabemos que o futebol português vive momentos difíceis (veja-se a venda de Lucho e outras do FC Porto, já para não falar do Sporting) - e que, provavelmente, muitos mais casos se seguirão num futuro breve -, mas isto de não ter ao dispor, neste momento, jogadores fundamentais como é o André Gomes (em detrimento de outros que acham que "jogam"), leva-me a adiar o sonho de ver uma equipa à Benfica tão cedo quanto desejaríamos. Deus queira que esteja enganado.

 

 Créditos da foto aqui

André Gomes?

26.01.14, Tiago Mota Saraiva

Quem acompanha o que aqui escrevo sabe que grossomodo - e excepção feita à sacralização de Jesus - concordo com Luís Felipe Vieira. Mesmo os mais críticos convirão que Vieira é o melhor presidente do Benfica das últimas duas décadas.
Não o escrevi ontem mas não tenho dúvidas que a inversão do discurso de Jesus sobre a formação e o consequente equipa que alinhou contra o Gil Vicente tem mais de Vieira do que de Jesus, ainda que o treinador dando mais uma vez mostra que tem dificuldade em gerir a humildade após uma vitória tenha tentado demonstrar a liderança.
Contudo, a venda de André Gomes a um negreiro do futebol, parece-me absolutamente contraditória com o discurso do presidente. A menos que a ideia seja sportinguizar a formação do Benfica, vendendo estrelas antes de o serem.

Meninos do outro mundo

25.01.14, Tiago Mota Saraiva

Grande jogo dos meninos do Benfica. 78% de posse de bola, imensas oportunidades e a sensação que o jogo sempre esteve controlado contra o 10º classificado da primeira liga. Rúben Amorim e André Gomes encheram o campo, Cavaleiro, Sulejmani, Sílvio, André Almeida e (até) Funes Mori acompanharam. Menos bem apenas Steven Vitória (grande jogador a que falta confiança) e Djuricic (que não vale meio Nélson Oliveira). E no fim, com a entrada de mais três - Bernardo Silva, Hélder Costa e João Cancelo - a coisa ainda ficou mais difícil para o Gil Vicente.
Temos banco, mas não só.
A não titularidade do capitão Rúben Amorim deve ser equiparável a crime. Se Cancelo ou André Almeida começam a jogar com regularidade, João Pereira perde a titularidade na selecção. Jogando mais, Cavaleiro e André Gomes, também são seleccionáveis já para este mundial.

Não deve ser assim

19.01.14, Nuno Gouveia

Depois de vencermos o Porto e ter chegado à liderança, instalou-se um ambiente estranho no clube. Um dos melhores jogadores vendidos, ameaças de mais vendas de jogadores importantes, e por fim, uma confusão envolvendo jogadores da formação e o técnico Jorge Jesus. Numa altura fundamental da época, onde se exigia tranquilidade e estabilidade, complicamos. Alguém que explique ao Presidente Vieira uma regra básica de gestão: as vendas e as entradas fazem-se no período do defeso, ou, quanto muito, na pré-época. Se é preciso dinheiro, vendam-se jogadores no Verão. O período de Janeiro serve para fazer acertos no plantel e não resolver para problemas financeiros ou para criar problemas ao treinador. Este ano decidiu fazer tudo ao contrário. Dito isto, continuo confiante para o resto da época e logo lá estarei na Luz a apoiar a nossa equipa. Obviamente, espero uma vitória. 

finalmente

16.01.14, jorge c.

Rúben Amorim deixou de ser o Rúben, rapaz fragilizado pela condição de estar destinado à mediocridade ou - pior - à insignificância. Deixou de ser o rapaz resignado, daqueles que vêem a mãe expor a sua vida à vizinhança, o meu Rúben isto, o meu Rúben aquilo, castrando-lhe a confiança que só a autonomia nos traz. Rúben Amorim é, agora, Rúben Amorim - jogador experimentado, sofrido, marcado pela indiferença e consciente do seu papel e da sua responsabilidade. Hoje, Rúben Amorim é um jogador confiante, forte e seguro. O futuro capitão do Benfica.

Manter esta relação foi um erro

15.01.14, Tiago Mota Saraiva

Não sei escrever sobre quanto custa uma pessoa mas estou de acordo com a saída de Matic do Benfica. Aliás, creio que a principal diferença entre o Benfica deste ano e o do ano passado é mesmo Matic. 
Não posso deixar de pensar que Matic não terá atingido os níveis do ano passado para pressionar a sua venda e desses jogadores não precisamos. Mais, neste momento, julgo que temos soluções suficientes, aidna que todos com características diferentes, para fazer o seu lugar - Enzo, Ruben Amorim, André Gomes e Fejsa.

Quanto ao Chelsea, devolvam-nos o David Luís e estamos quites.


P.S. - Tenho mais receio da saída de Garay, se não vier Neto, e de Rodrigo, se Nélson Oliveira não regressar.

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